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Comprar ou arrendar casa: qual é a melhor opção em 2024?
Embora não haja consenso, vários especialistas dizem ao idealista/news que comprar casa vai ser mais atrativo com juros a cair.

O ano de 2024 arrancou cheio de incertezas para as famílias que vivem em Portugal. A inflação está a cair, mas o poder de compra continua pressionado. Os preços das casas para comprar e arrendar, ainda que a menor ritmo, continuam a aumentar. E também os juros nos créditos habitação continuam altos, apesar de a Euribor estar a dar os primeiros sinais de descida. Neste contexto, o que será melhor em 2024: comprar ou arrendar casa? Sobre este ponto não há consenso entre os especialistas do setor imobiliário ouvidos pelo idealista/news: há quem considere que comprar casa vai ser a melhor solução este ano. Mas também há quem diga que não há uma resposta única para esta questão, pois depende da situação financeira, perspetivas futuras e preferências pessoais de cada um, além do cenário macroeconómico. O que é certo, defendem, é que comprar casa continuará a ser uma boa opção numa perspetiva de estabilidade, proteção do dinheiro contra a inflação e ainda de rentabilidade do investimento numa lógica de longo prazo. E arrendar casa será uma boa escolha para quem tem menor capacidade financeira e/ou preferência pela flexibilidade.

Comprar casa: redução de juros vai ser incentivo
Quais as vantagens e desvantagens de comprar casa em Portugal?
Arrendar casa: optar pela flexibilidade e menores custos iniciais
Vantagens e desvantagens de arrendar casa
A motivação para comprar ou arrendar uma casa em 2024 varia segundo as necessidades e objetivos individuais de cada família, acreditam vários profissionais auscultados pelo idealista/news. Há que ter em conta a capacidade financeira, preferências pessoais (se pela estabilidade ou flexibilidade), estilo de vida, situação profissional, e ainda as expectativas futuras de cada um. É isso mesmo que diz Patrícia Barão, Head of Residential na JLL: "Não há uma resposta certa ou errada dependendo das especificidades de cada família. A decisão de comprar ou arrendar casa é não apenas fruto de circunstâncias financeiras, mas também de preferências pessoais, condições económicas, logística familiar ou mobilidade laboral", argumenta.

A opção de comprar casa pode ser mais acertada em 2024 para as famílias que têm poupanças e tenham o objetivo de adquirir património e estabilidade, até porque as “taxas de juro começarão, lentamente, a corrigir em baixa”, refere Luis Nunes, CEO da ComprarCasa. Além disso, “a compra de uma casa pode ser uma forma de acumular património e proteger-se da inflação”, reforça Luís Filipe Janeira, CEO da Principal Star. Isto porque, ao que tudo indica “os preços deverão continuar a subir, o que poderá fazer com que o valor da casa aumente no futuro”, destaca, por outro lado, João Oliveira, CEO da Realty One.

Já para as famílias que tenham preferência por flexibilidade, que tenham uma situação pessoal delicada ou não tenham capacidade financeira para comprar casa, “então o arrendamento pode ser a melhor opção”, até porque, no curto prazo, “arrendamento é geralmente mais barato do que a compra”, indica ainda o CEO da Principal Star. Também João Oliveira acredita que o “arrendamento poderá ser uma boa opção”, para quem procure uma “solução mais flexível, dado que permite que se mude de casa com mais facilidade”. De notar ainda que, na perspetiva de Luis Nunes, deverá ser “mais fácil concorrer ao arrendamento em detrimento da compra e venda”, uma vez que há nova oferta de casas para arrendar a chegar ao mercado devido ao arrefecimento da venda de casas em 2023 – um movimento que deverá ser sentido no curto/médio prazo.

“Comprar ou arrendar casa é uma decisão pessoal que deve ser tomada com base nas necessidades e desejos individuais", diz Luis Filipe Janeira, CEO da Principal Star

Mas também há especialistas que não têm dúvidas e afirmam que, no atual contexto, comprar casa continuará a ser a melhor opção em 2024. Esta é a visão Frederico Abecassis, CEO da Coldwell Banker Portugal, apontando que esta solução é a mais viável “numa perspetiva de investimento a médio e longo prazo”, porque “possibilita a constituição de património através do capital de terceiros (bancos) e por norma os investimentos imobiliários são seguros”. Para Miguel Lacerda, Lisbon Residential Director da Savills Portugal, “será sempre mais rentável comprar do que arrendar”, tendo em conta a “maior pressão sobre o valor das rendas face ao valor das casas à venda”, por via da falta de oferta mais expressiva no arrendamento.

Além de os portugueses serem “tradicionalmente propensos à opção de compra de casa, a ausência de soluções no mercado de arrendamento contribuí para enfatizar este paradigma”, concorda Francisco Carmona, CEO da Alma Development. Também César de Brito, gerente da De Brito Properties, destaca que a compra de casa vai continuar a ter “maior relevância” em detrimento de arrendar. E explica porquê: “Esta tendência tem-se reforçado com a crescente onerosidade das rendas em Portugal, que contribui para que muitos já tenham optado e continuem a optar pela aquisição de um imóvel”. Além disso, a perspetiva de uma redução dos juros na segunda parte de 2024 - que se poderá prolongar nos próximos dois anos - também é um incentivo complementar à compra de casa, acrescentam os especialistas.

Assim, “comprar ou arrendar casa é uma decisão pessoal que deve ser tomada com base nas necessidades e desejos individuais. É importante considerar todas as questões envolvidas, incluindo as vantagens e desvantagens de cada opção, para tomar uma decisão consciente. Mas em Portugal, onde há uma significativa iliteracia financeira e reduzido aforro das famílias, comprar uma casa poderá ser até visto como um investimento de vida, um aforro ou até mesmo poupança para a reforma”, conclui Luis Filipe Janeira, CEO da Principal Star.

Comprar ou arrendar casa em Portugal
Freepik
Comprar casa: redução de juros vai ser incentivo
Portugal é um país em que a cultura de propriedade de casa própria está muito enraizada. E, por isso mesmo, “a maior parte dos portugueses considera a compra de casa como um objetivo de vida, uma forma de investimento a longo prazo”, tratando-se de “uma opção segura e com possibilidade de ser rentabilizada”, explica Frederico Abecassis, da Coldwell Banker Portugal, ao idealista/news.

E, agora, há um conjunto de fatores que podem incentivar a compra de casa pelas famílias que vivem em Portugal, que muito se prendem com o financiamento bancário, mas não só:

Inflação está a baixar: nos últimos dois meses de 2023 ano registaram-se valores abaixo de 2%, pelo que o custo de vida está a estabilizar;
Euribor está a dar sinais de descida: esta foi a reação das taxas de referência mais utilizadas nos créditos habitação de taxa variável e mista (em período variável), depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter decidido manter os juros diretores inalterados nas três últimas reuniões. E esta tendência descendente da Euribor “permitirá ter uma taxa de juro mais baixa quando comparada com o período homólogo”, destaca Frederico Abecassis. “Esta queda das taxas de juro torna os créditos à habitação mais baratos, o que pode tornar a compra de casa mais acessível para as famílias”, admite o CEO da Realty One;
Alívio no teste de stress: com a redução do teste de stress de 3% para 1,5% decidida pelo Banco de Portugal (BdP), as famílias conseguem obter menores taxas de esforço na hora de contratar um crédito habitação, facilitando o acesso ao empréstimo – apesar de até agora esta mudanças estarem a beneficiar mais as transferências do que os novos contratos. Para João Oliveira, “este alívio no teste de stress pode também incentivar a compra de casa, pois torna mais fácil para as famílias obterem um crédito habitação”, mas diz que continua a ser “importante” comparar créditos habitação, “fazer uma análise cuidadosa das finanças para garantir que se pode suportar as prestações da casa, mesmo em cenários de subida das taxas de juro” ou até de imprevistos (como a perda de emprego ou um aumento inesperado das despesas)”. Por outro lado, o CEO da Principal Star alerta que esta medida “é temporária e que poderá ser revertida no futuro, além disso o alívio no teste de stress não significa que os devedores possam obter um crédito habitação que não possam pagar”;
Várias opções de financiamento bancário: os bancos estão a reduzir os spreads nos créditos habitação de forma a atrair mais clientes, segundo diz o BdP. E também têm ajustado as suas ofertas de taxa mista que são as mais procuradas atualmente pelos novos mutuários - já representam mais de 60% dos novos contratos de crédito habitação em Portugal.
Novos apoios financeiros para jovens: “o programa ‘Casa Jovem’ oferece um apoio financeiro a jovens até aos 35 anos que queiram comprar a sua primeira casa, o que pode ser um incentivo para os jovens comprarem casa, especialmente se tiverem dificuldades financeiras para fazer face ao custo inicial”, refere Luís Filipe Janeira. Trata-se de um “subsídio à entrada de até 30% do valor da casa para jovens até aos 35 anos que comprovem rendimentos baixos ou médios, com a isenção de IMT e abono do IMI”, o responsável pela Realty One, que também admite que esta medida “pode ajudar jovens e famílias a comprar casa, tornando-a uma opção mais acessível”;
Rentabilização segura das poupanças numa altura de incerteza: hoje “existe um ambiente propenso a alguma instabilidade política e fiscal e um clima temporário de incerteza, pelo que esta pode ser uma janela de oportunidade para comprar casa, caso haja capital disponível, pois traz vantagens competitivas nesta conjuntura de menos liquidez”, argumenta o CEO da Coldwell Banker Portugal.
Comprar casa em Portugal
Foto de Ivan Samkov no Pexels
Quais as vantagens e desvantagens de comprar casa em Portugal?
Em termos gerais, os especialistas ouvidos pelo idealista/news apontam vários benefícios de comprar casa que continuam a atrair as famílias a optar por esta solução de habitação, como:

Investir em ativo próprio que potencial valorização: “A compra tem sempre a grande vantagem de estarmos a suportar um encargo em algo que nos pertence e que, a médio-longo prazo valoriza”, destaca o CEO da ComprarCasa. E Luís Filipe Janeira, da Principal Star, acrescenta que, além de o valor da casa poder aumentar, representando “um ganho financeiro significativo”, comprar casa é um mecanismo de “proteção em relação à inflação, ou mesmo ter a inflação a favor". "Os preços das casas tendem a acompanhar a inflação, o que significa que o valor da casa manter-se-à relativamente estável ao longo do tempo”, argumenta.
Personalizar a casa ao gosto da família: “O bem pertence-nos o que nos possibilita adequá-lo totalmente ao nosso gosto e usufruí-lo como melhor nos adequar”, refere o Luis Nunes da ComprarCasa. “A compra de uma casa pode dar às pessoas um sentimento de pertença. É o seu espaço, onde podem fazer o que querem, decorar como querem, terem um sentimento de independência”, acrescenta o CEO da Principal Star;
Maior estabilidade e segurança: comprar casa apresenta “maior estabilidade, pois não está dependente de aumentos de renda ou de alterações nas condições do arrendamento”, esclarece João Oliveira. “O valor investido em habitação por particulares ultrapassou o de outros ativos financeiros, pela primeira vez em 13 anos, pelo que voltou a ser o principal património dos portugueses”, destaca Frederico Abecassis.
Integração numa comunidade: “A compra de uma casa pode proporcionar um sentimento de pertença e de comunidade, o que pode ser importante para pessoas que valorizam os laços sociais”, acrescenta o CEO da Realty One, que acredita ainda que a aquisição de habitação “pode ser vista como um símbolo de sucesso e de status social, o que pode ser importante para pessoas que valorizam a imagem que projetam”;
Futura rentabilização do imóvel: hoje uma família pode comprar casa tendo em vista uma “eventual fonte de receita no futuro”, através do arrendamento, refere o CEO da Coldwell Banker Portugal.
Mas também há fatores menos positivos que é preciso considerar na hora de comprar casa, já que, regra geral, implica maiores despesas, concordam os especialistas ouvidos pelo idealista/news. Desde logo, a compra de casa é um investimento significativo, que requer um grande desembolso de capital, sobretudo no momento inicial do negócio. Além de terem de dar entrada da casa – pelo menos 10% do financiamento bancário -, as famílias também têm de ter em conta o pagamento das comissões de abertura de crédito habitação, seguros, IMT, entre outros impostos. Depois, há que assegurar o pagamento da prestação da casa, do IMI todos os anos e ainda arcar com as despesas da manutenção do imóvel.

“Para os jovens e famílias, a compra de casa pode ser uma forma de adquirir património e estabilidade. A casa pode ser um lugar onde podem criar os seus filhos e construir um futuro. No entanto, a compra de casa é um investimento significativo, que requer uma boa preparação financeira”, conclui Luís Filipe Janeira, da Principal Star.

Preço das casas em Portugal
Foto de pavel danilyuk no Pexels
Arrendar casa: optar pela flexibilidade e menores custos iniciais
As motivações de quem opta por arrendar casa em Portugal são várias. Há quem tenha um estilo de vida dinâmico e “prefira ter maior liberdade e flexibilidade para mudar de casa”, como aponta João Oliveira. E há também quem opte pelo arrendamento para evitar ter qualquer ligação “sentimental” à casa onde vive ou “está perante uma situação de transição na vida pessoal”, como diz Frederico Abecassis. Depois, há também prefira arrendar casa por receio de “assumir riscos financeiros”, uma vez que a compra de casa representa “um investimento significativo, que requer um grande desembolso de capital”, tal como diz o CEO da Principal Star. Ou simplesmente não tem meios financeiros para avançar com a compra.

A verdade é que, hoje, arrendar casa é a principal opção, sobretudo, para os jovens que vivem no país – que, aliás, saem tarde de casa dos pais. Isto acontece porque os preços das casas têm subido muito mais dos que os salários nos últimos anos e, afinal, os jovens no início de vida profissional tendem a ter menores rendimentos. Além disso, os jovens não têm estabilidade a nível profissional. “A ideia de um emprego para a vida é algo que pertence ao passado. Hoje estamos aqui, amanhã noutro local a desempenhar uma outra função. E, esta realidade, se por um lado pode ser motivadora e desafiante, por outro gera alguma incerteza e reforça a propensão lógica para o arrendamento”, explica o CEO da ComprarCasa, concluindo que “as atuais condições dos mercados imobiliários e laboral geram receios por parte de quem pondera criar a sua própria unidade familiar”.

“Atualmente em Portugal, os jovens ou não podem ou não querem comprar uma casa - e esta é uma tendência que está aqui para durar. Não podem porque os rendimentos não lhes permitem um empréstimo suficiente para comprar uma casa. Não querem porque mesmo tendo um emprego, o sentimento de precaridade é forte e os jovens não sabem se vão permanecer nessa cidade ou região a longo prazo”, refere também César de Brito, da De Brito Properties.

Arrendar casa em Portugal
Foto de Vlada Karpovich no Pexels
Vantagens e desvantagens de arrendar casa
Existem várias vantagens em arrendar casa em Portugal, admite os profissionais do imobiliário ouvidos pelo idealista/news, como:

Mais barato no curto prazo: “o inquilino só precisa pagar a renda, que é geralmente inferior ao valor da total de uma operação com um crédito habitação, pois irá necessitar sempre de envolver capitais próprios”, destaca o CEO da Principal Star. Além disso, não implica o pagamento de IMT, IMI, encargos com o condomínio, entre outras despesas;
Maior flexibilidade: “O contrato pode ser cessado por interesse do inquilino que pretende um outro imóvel que melhor se adeque às suas necessidades”, refere Luis Nunes. Esta pode ser a opção para quem pondere “experimentar novos lugares e culturas”, não querendo “estar presas a uma casa num determinado local”, refere Luís Filipe Janeira, da Principal Star, sublinhando que “o cidadão português hoje gosta de viajar, sendo normal ter um familiar próximo a residir no estrangeiro”.
Menores responsabilidades ao nível de manutenção e conservação da casa
Mas o arrendamento também apresenta vários pontos negativos que é preciso acautelar. “A grande desvantagem do arrendamento é o valor de renda. Atualmente, a mensalidade bancária derivada de um crédito habitação é inferior ao valor de arrendamento desse mesmo imóvel”, destaca Luís Filipe Janeira. Depois, as famílias estão a pagar a renda de uma habitação, que não lhes pertence e que, “na maioria das situações, não podem fazer alterações de vulto sem a prévia autorização do proprietário”, acrescenta Luis Nunes. “Além disso, não há estabilidade, porque as pessoas acabam por estar dependentes das condições do contrato de arrendamento”, frisa João Oliveira, da Realty One.


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