Entrevista ao CEO da LDC, Sr Paulo Antunes
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Quais são os planos futuros e de desenvolvimento para a V/Marca no ano de 2021?
A marca LDC continua com uma forte aposta no crescimento – crescimento esse sustentado tanto pela forte consolidação das unidades existentes, como pela abertura de novas unidades.
Este é um setor que já tinha provado a sua resiliência na última crise económica e que agora, uma vez mais, o veio reforçar, nesta crise pandémica - não só pela manutenção da atividade, mas também pelo crescimento de faturação das nossas unidades.
De que forma a situação pandémica que se vive atualmente afetou o desenvolvimento e expansão da empresa?
No que diz respeito à abertura de novas unidades, tivemos um claro abrandamento já que, apesar da procura pela marca, pouco se avançou com investimentos neste clima de incerteza. No entanto, a procura já se encontra a normalizar, pelo que acreditamos que a situação pandémica nos trouxe outro desafio a que, felizmente, a LDC rapidamente se ajustou: a necessidade de nos adaptarmos a circunstâncias de limite e de digitalizarmos os serviços para momentos em que a versão tradicional fique mais condicionada.
Num ano tão atípico como 2020 quais foram as principais dificuldades que a vossa marca encontrou e quais foram as Estratégias adotadas?
As principais dificuldades estiveram na garantia de condições de segurança às nossas equipas. Enquanto a área administrativa da LDC passou quase a 100% para teletrabalho, nas áreas de limpeza e manutenção, que são vitais ao funcionamento dos condomínios, todas as equipas continuaram no terreno - e inclusivamente com necessidade de reforço face a termos muito mais pessoas em casa e à necessidade de aumentar os níveis de desinfeção.
Qual foi a posição adotada para manter a sustentabilidade do seu negócio?
A posição da LDC foi de, desde o primeiro momento, implementar um plano de contingência que nos garantisse a manutenção dos níveis de operacionalidade. Isto assegurando uma comunicação constante com os nossos clientes, para que eles estivessem confiantes na marca e nos nossos esforços para garantir a operacionalidade dos condomínios - o que, aliás, fizemos com bastante sucesso.
Qual foi o apoio dado para auxiliar a coletividade da vossa rede de franchisados e de que forma pretendem fazê-lo durante o presente ano?
Eu diria que esse foi um ponto-chave do nosso sucesso. Desde o primeiro dia que assumimos a coordenação do plano de contingência e de comunicação da LDC com os clientes, tendo por essa via conseguido ter a rede toda alinhada numa mesma estratégia.
Toda a restante ajuda veio de mecanismos que já possuíamos e que nos permitiram, tecnologicamente, colocar mais de 200 colaboradores em teletrabalho em apenas 48h, sem constrangimentos de maior, assim como manter a relação com os clientes através das plataformas digitais que possuímos, substituindo a necessidade de idas às nossas lojas.
Que elementos diferenciam a V/Marca dos restantes franchising do sector?
A LDC nasceu para ser um franchising, o que nos permitiu desenvolver todo o projeto sempre com esse foco. A par, a tecnologia própria e os serviços que disponibilizamos foram a base para nos tornarmos na marca líder do setor.
Os nossos franchisados encontram na LDC uma marca que tem como suporte ferramentas tecnológicas de excelência que foram desenvolvidas para a maior operacionalidade da rede e que se apoiam em desenvolvimento e inovação constantes. Tudo isto suportado por uma academia de formação de excelência dedicada a todos os nossos colaboradores.
Quais são os atributos essenciais da potencialidade da vossa marca?
Nesta fase, considero que os principais atributos são a resiliência da LDC, mas também o facto de sermos cada vez mais uma atividade essencial à vida das famílias, onde cada condomínio é um potencial cliente e onde a administração profissional de condomínios tem vindo a crescer de forma significativa.
Qual a situação do mercado de franchising deste sector?
Talvez fruto da liderança da LDC, este é um setor sem uma grande presença de outras marcas. No entanto, e apesar de ser um mercado com um crescimento muito sustentável, apresenta ainda muito território por cobrir.
Em tempos de pandemia quais são as ações que a marca vai promover para a divulgação da marca?
A LDC irá manter uma estratégia de divulgação idêntica aos anos anteriores, com um foco especial em campanhas de rádio e meios digitais.
Qual a vossa opinião sobre os investimentos em publicidade? Qual a estratégia de marketing da marca para este ano?
O investimento em publicidade é fundamental, mas no setor em que nos inserimos existe uma fortíssima componente de abordagem de proximidade. Para nós, esta tarefa está facilitada por termos no terreno a maioria dos nossos colaboradores, o que dá uma grande visibilidade à marca nos territórios onde estamos implantados e onde queremos continuar a crescer.
A estratégia de marketing da LDC, para além da abordagem de proximidade, tem três outras vertentes: o nosso jornal “Notícias do Condomínio”, com uma tiragem superior a 200 000 exemplares; uma campanha de rádio de início de ano que, devido ao confinamento, está agora no ar; e, finalmente, as plataformas online.
Considera a era digital importante e complementar para o sucesso de qualquer empresa ou área de negócio?
Sem dúvida, não só pela proximidade ao cliente, mas também pela facilidade de segmentação e de gestão dos investimentos a cada momento, algo que é essencial nestas épocas de incerteza.
As redes sociais da sua empresa refletem a alma do seu negócio?
Esse é o mote do nosso trabalho diário: conseguir transmitir aos nossos seguidores a alma da LDC, aquilo que na realidade somos e temos para oferecer.
Qual é a estratégia da marca para o ano de 2021?
A estratégia para este ano é manter o foco no crescimento das nossas unidades e consolidar algumas das formas de trabalhar que a pandemia nos trouxe e que vieram para ficar.
Mundo pós pandemia, qual a sua opinião?
Penso que teremos um mundo mais consciente da imprevisibilidade. Um mundo onde as formas de trabalhar e de gerir as equipas vão ser alteradas. Mas, principalmente, um mundo que, pouco a pouco, vai regressar à normalidade – uma normalidade que se vai revestir de novas formas de estar, de ser e de nos relacionarmos.
Acredito tratar-se de um mundo que não vai ser para baixar os braços, mas antes para seguir em frente, aproveitando as novas oportunidades que, como nas crises anteriores, esta também vai abrir.
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